Habitação no Cerrado

O Domínio dos Cerrados abrange os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Inclui a parte sul de Mato Grosso, o oeste da Bahia, oeste e norte de Minas Gerais, sul do Maranhão, grande parte do Piauí e prolonga-se, em forma de corredor, até Rondônia e, de forma disjunta, ocorre em certas áreas do Nordeste brasileiro e em parte de São Paulo. Por abranger grande parte do território brasileiro, incluindo parte de São Paulo e a capital Brasília, é uma área com grande índice populacional, mas ainda assim projetos habitacionais são realizados nas regiões de domínio desse bioma. Um dos mais famosos é o Programa Habitacional Flor do Cerrado foi instituído em 2010 como parte das políticas públicas de habitação, cujo objetivo é oportunizar o sonho da casa própria para milhares de famílias mutuenses. "Considerando que da totalidade dos lotes ofertados do Programa Habitacional Flor do Cerrado, não foram firmados contratos de promessa de venda e compra para todos os lotes, estamos reabrindo as inscrições, com vistas à realização de processo seletivo público para candidatos à aquisição de lotes urbanos a preço fixo e nas condições estabelecidas pela lei que regulamenta o loteamento", revela a secretária de Ação e Promoção Social e presidente de Conselho, Karla Lautenschlager. Porém nem tudo é um mar de rosas, pois muitas propostas desse programa habitacional não foram cumpridas. O Setor Habitacional Noroeste foi vendido à sociedade como o primeiro bairro ecológico do Brasil. Os catálogos e os vídeos divulgados pelo governo, mais precisamente pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), e pelas construtoras propõem cenário arborizado, com espaço para pedestres e ciclistas circularem à vontade – e vista para o Parque Burle Marx. “Um privilégio para poucos”, dizia um panfleto da Terracap. Prometeu-se uma região sustentável e em harmonia com o meio ambiente. A coleta de lixo seletiva e a vácuo tiraria das ruas os incômodos caminhões. A rede elétrica subterrânea evitaria a poluição visual. O Cerrado seria preservado e integrado às construções. A Terracap lançou até mesmo o Manual Verde do Noroeste, em 2009, ano da licitação do primeiro lote de terrenos, com exigências para as construtoras. Janelas grandes, para potencializar o uso da luz natural, sistema de aquecimento dos chuveiros por energia solar e complementado por gás natural. Cada prédio deve dispor de sistema próprio de coleta de água da chuva para irrigar os jardins. Seguir o manual não deveria ser opcional, mas construtoras procuradas pela meiaum reclamaram da impossibilidade de cumprir à risca todos os itens do documento por falta de infraestrutura básica. É o caso do método de coleta de lixo – uma das promessas do governo do Distrito Federal era a instalação de um sistema pneumático. As construtoras reclamam, mas não topam se pronunciar oficialmente sobre a inércia do poder público. Talvez se expuserem os problemas se deixe de fazer vista grossa para, por exemplo, as coberturas. Os edifícios deveriam ter seis andares, e a cobertura poderia ser parcialmente explorada, mas o que se vê nas plantas dos empreendimentos é o sétimo andar quase totalmente aproveitado, seja com coberturas privadas, seja com áreas coletivas para lazer. De qualquer forma, a Terracap reconheceu o atraso e condicionou o prazo das construtoras para construir à sua obrigação de fornecer a infraestrutura básica. A decisão foi publicada na edição de 13 de março do Diário Oficial do Distrito Federal. O Noroeste está em uma área de 250 hectares que antes abrigava um grande pedaço de Cerrado intacto. Lucio Costa, urbanista que desenhou o Plano Piloto, abriu a possibilidade, no documento Brasília Revisitada (1987), de se construir na área um conjunto habitacional para a classe média, perto da Asa Norte, desde que não interferisse no desenho da cruz. Ali era uma zona de amortecimento do Parque Nacional de Brasília, pertencente à Área de Preservação do Planalto Central. A zona de amortecimento é o entorno de uma unidade de conservação. As atividades humanas ficam sujeitas a restrições para minimizar os impactos sobre a unidade. O novo setor fica entre o Parque Burle Marx e a Área de Relevante Interesse Ecológico Cruls. A Arie Cruls, com 55 hectares entre a Epia e o Noroeste, foi criada para atender a uma das exigências do Termo de Ajustamento de Conduta 6, de 2008, firmado entre o governo do DF, a Terracap e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Era condição deste último para liberar a licença de instalação do setor habitacional. Então, como foi explicado por meio deste, o projeto de habitação do cerrado, é algo muito bom do aspecto social, porém, não cumpre muito bem com suas promessas ecológicas. Então o que é bom para uns, acaba sendo ruim para outros, como sempre, não agradando a grande massa como um todo. O que poderia ter sido feito para resolver esse impasse seria ouvir a opinião da maioria, e fazer algo que agradasse, se não a todos, pelo menos grande parte da população. Porém o cunho social do projeto falou mais alto, e, na tentativa de “melhorar as condições de vida” de uma parcela da população, todas as preocupações ecológicas foram simplesmente deixadas de lado, o que é preocupante, tendo em vista o atual cenário de “decadência ecológica” que vivemos hoje no mundo. Mas por enquanto, e como sempre foi, o homem continuará a procura da melhoria imediata de vida, e deixará o futuro de lado, sem nem pensar nas consequências que tais atos podem acarretar às gerações vindouras.

LUZ: Revitalização ou destruição?


          LUZ, é um documentário espanhol que tem como objetivo expor a possível conspiração por trás do Projeto Nova Luz, o qual o governo de São Paulo afirma ser um projeto de revitalização de um dos bairros da cidade (o Bairro da LUZ). Assim, o documentário mostra a situação de moradores que foram despejados de suas casas e condomínios demolidos poucos dias depois para a construção de novos prédios e centros culturais.
         O documentário também aponta o fato de que a família do prefeito da cidade tem uma forte relação com o negócio imobiliário, e teoriza sobre a possibilidade de que isso seja apenas uma jogada para que sejam construídos condomínios em nome da prefeitura, assim garantindo dinheiro fácil para a prefeitura e mais preocupante ainda, para o prefeito.
           Assim segue o curta, expondo a situação de inúmeros moradores de rua que perderam suas moradias para as demolições, ou melhor, para um projeto que tinha o objetivo de revitalizar, mas que na verdade vem trazendo cada vez mais tristeza para as ruas do bairro da Luz. O documentário têm um ponto de vista extremamente pessoal sobre o assunto, e faz o máximo que pode para expor os "podres" do Projeto Nova Luz. Para quem se sentiu interessado no assunto, o documentário não é tão longo e realmente vale a pena dar uma conferida.

Postado por: Emmanuel Aureo Siegel




Ideologia & Moradias

Moradias & Ideolgia

Quando nos pegamos seguindo o ritmo de um grupo de pessoas ou até mesmo uma sociedade diferente da nossa mas que nos agrada mais, não paramos pra pensar o que realmente é isso. Isto se chama “Ideologia”. E o que é “Ideologia”? • Um conjunto de ideias; • Pensamentos; De pessoas ou de um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a uma ação politica, econômica, social, cultural, entre vários outros. E de que forma a ideologia se encaixa no tema “Moradia” ; “Habitação” ? Hoje em dia, vemos muitos governantes e organizadores de projetos que ajudam a sociedade, impor uma ideia de crescimento e desenvolvimento em relação a moradias, e formas de a população obter a oportunidade de viver de uma forma melhor. Um projeto muito conhecido é o “Minha casa minha vida”. Nem sempre o real objetivo se torna realidade. E que objetivo é este? Dar a população mais necessitada uma oportunidade de melhoria em seu modo de viver. Claro essas ideias podem gerar muitos beneficiados, mas existem seus contras. Como por exemplo pessoas que não necessitam necessariamente de casas doadas pelo governo, para terem sua renda, obterem esta oportunidade e usufruírem de tal de forma que não seja certa. E isto aconteceu por quê? Pela ideologia de que todos têm o direito. Mas nem todos realmente precisam. E quando vimos pessoas com condições financeiras para obterem sua própria moradia, “tomando” o lugar de pessoas necessitadas. Penso em que sociedade vivemos em que não pensamos no bem-estar do próximo. E em como temos uma certa “gula” por tudo que nos é apresentado. De tal forma que seguimos as ideias dos outros sem nem percebermos, e muito menos precisarmos.

Criatividade na Criação do Espaço de Vivência Algo interessante, o qual já vimos em sala, foram as palestras do TED. Entre tais palestras, uma claramente chamou nossa atenção: Ingenious Homes in Unexpected Places (Casas Engenhosas em Lugares Inesperados). A palestra feita por Iwan Baan levanta um tópico muito interessante, algo que vale a pena ser discutido aqui (para os mais interessados, o link para a palestra se encontra no final desta matéria). Pois bem, existem projetos do governo, como o "Minha Casa, Minha Vida", e seus funcionamentos - e problemas - já foram citados. Mas eu gostaria de entrar em um tópico que envolve um pouco mais a alma humana, a criatividade. Em sua palestra no TED, Iwan Baan conclui que esses projetos governamentais estão cheios de "Mesmices" e isso está acabando com nossa criatividade. Mas como assim? Oras, é bem simples: o objetivo desses projetos é "encher" os terrenos com a maior quantidade possível casas, mas sem se preocupar em diferenciá-las. Todas seguem um padrão. Agora, não estou questionando a utilidade de tais projetos, ou os benefícios que trazem, mas aonde nossa criatividade foi parar? E junto com a criatividade vêm ideias realmente sustentáveis, que poderiam melhorar o processo de construção das casas, ou a vivência das pessoas dentro delas. Pessoas vivendo em um prédio inacabado de 45 andares na Venezuela conseguem ser mais sustentáveis e criativas fazendo suas casas do que todo um governo, e se você, leitor, ver a palestra, saberá que eu não estou exagerando. Uma boa ideia, seria que os futuros projetos governamentais de criação de moradias fossem levados de outra maneira, de um modo, talvez, mais criativo e assim mais sustentável. E então, cada pessoa poderia também deixar um pouco de sua personalidade no lugar onde mora. Palestra: TED: Ingenious homes in unexpected places

Rural & Urbano: Habitações De "Mundos" Divergentes.

As Diferenças De Um Brasil

O espaço rural tem uma forma de trabalho totalmente diferenciado do espaço urbano. E hoje quando pesquisei sobre o modo que esse espaço é visto pelo governo Brasileiro, me impressionei em o quanto houve uma melhoria de investimentos nessa área.
A forma de habitação do espaço rural é muito conhecida por vilas rurais e até mesmo casas distantes umas das outras, por exemplo fazendas, sítios, etc.  E nesses espaços a economia e principais métodos de  trabalhos ganhos, são desenvolvidos  pela  Agricultura (cultivo de legumes, verduras e frutas) e a Pecuária (criação de animais para abate ou extração de leite, lã etc). Muitos dos moradores de vilas e fazendas vivem em situações precárias e ate mesmo com falta de água e luz. Mas de acordo com uma pesquisa feita por mim, Serão investidos R$ 940 mil pelos governos estadual, federal e municipal dentro do programa Minha Casa Minha Vida, em áreas rurais. Nestes investimentos estão incluídos benefícios mensais e até empréstimos do governo para famílias de meios rurais.
Na minha opinião  eu acredito que sim, o governo tem sim melhorado seus métodos de investimentos para um Brasil melhor, mas creio que ainda há muito a melhorar, muito a investir, muito a mudar.
E na área urbana? O governo tem melhorado seus métodos de investimentos assim como no meio rural?
No meio rural sabemos que a paisagem é mais ou menos marcada pelos elementos do meio natural: a influência do solo, do clima, da declividade do relevo, a presença de água e vegetação. Já no espaço urbano, a população se concentra num espaço totalmente humanizado e dedica-se às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços.
No espaço urbano há uma economia muito diversificada, industrias de vários tipos de trabalho. Há uma população bem maior e diferente das áreas rurais as moradias são mais próximas  e modernizadas, com uma qualidade de vida melhor e mais oportunidades de trabalho e estudos. Mas claro, o meio urbano tem lá suas desvantagens em ser habitado, pois existe um grau de poluição bem maior, e o governo não tem investido tanto para mudar isto.
Muitos migram de suas vilas rurais, para cidades grandes e populosas em busca de novas oportunidades de vida. Mas ao ver que não há muitos benefícios em se viver em lugares com mais industrias e menos investimentos do governo, retornam a suas antigas vilas com o interesse de crescer no meio rural.

Housing First: Um exemplo a se seguir?

Um problema claro no cenário urbano, e algo que o nosso governo deveria tratar com mais atenção, é o caso dos moradores de rua.Mas como nosso governo deveria agir? 
O Governo americano e ONGs investem grandes somas em programas que dão moradia, em vez de abrigo temporário, aos sem-teto. Veteranos de guerra, ex-drogados e doentes mentais recebem apoio para reintegração à vida comum, e o país vê queda no número de pessoas em situação de rua, apesar da crise econômica. É o Housing First.
Desde 2010, o Departamento de Habitação do governo americano tem investido US$ 2 bilhões (cerca de R$ 4,7 bi) por ano para o pagamento de aluguel e programas de "habitação social” organizados por centenas de ONGs pelo país. Entre 2007 e 2013, a taxa de pessoas morando nas ruas diminuiu cerca de 23%.
Cerca de 215 mil pessoas moram em casas ou construções abandonadas, bancos de praça ou debaixo das pontes, e dessas pessoas, 100 mil são os chamados “casos crônicos”.  É para eles que 50% do orçamento do para a habitação de “pessoas com necessidades especiais” é direcionado. Destes 100 mil casos crônicos, cerca de 60% são viciados em drogas ou álcool, e 40% possuem algum problema mental. Sabendo disso, é inviável simplesmente alugar um apartamento e jogar lá uma pessoa com histórico de dependência de drogas ou uma pessoa que não possui limites de uma vida em condomínio.  Mas por outro lado, deixar estas pessoas morando na rua também não é a melhor opção. A primeira alternativa sempre é um risco, mas a segunda é sem dúvida sempre pior.
Ongs e prefeituras americanas têm procurado corretores de imóveis com certo nível de senso social para conseguir contratos generosos ou certa paciência inicial com os ex-moradores de rua, afinal, muitos deles perderam totalmente o contato com seus parentes e amigos, e é um processo longo até recuperarem este círculo, afinal não basta apenas alugar ou comprar um imóvel para um morador de rua e deixa-lo lá necessário também um curso intensivo de como voltar à vida comum
Postado por: Luiz Felipe de LimasEmmanuel Áureo SiegelKelli Caroline

Impressora 3D Pode Imprimir Uma Casa Em 24 Horas!

Boa Noite! Para começarmos a postar pra valer no nosso blog, vamos abordar um assunto que talvez muitos de vocês devem se lembrar: Impressoras 3D!
Humm... Legal não? Mas a Impressora 3D da qual vamos tratar é um pouquinho maior...
Muito bem, uma breve introdução sobre o que são Impressoras 3D para aqueles não tão bem informados: são exatamente o que o nome diz, elas imprimem objetos em 3 dimensões! Basta apenas utilizar um programa que lide com desenhos tridimensionais, um certo conhecimento sobre tal programa, e óbvio, ter a impressora, e pronto! Utilizando braços mecânicos, a impressora elimina qualquer interferência humana da produção do objeto. Mas como isso se aplica ao assunto "habitação"? Pois bem, me siga!

Imprimindo Casas!

O mercado das Impressoras 3D não para de crescer, e sendo uma nova tecnologia, vários projetos estão sendo criados envolvendo-a. Um deles chamou nossa atenção, é a criação da impressora "Countour Crafting", que seria capaz de "imprimir" uma casa de 230 metros quadrados em apenas um dia!
Substituindo o trabalho braçal do Ser Humano, ela usa um robô gigante que se move por trilhos colocados nas laterais da futura casa.
Primeiro ela cria paredes ocas de concreto e depois as enche com ainda mais concreto.
Os trabalhadores ficam responsáveis por colocar portas e janelas.


Com os projetos de casas sendo criados pro computador, a expectativa para essa máquina é que ela possa criar "bairros inteiros, construídos por uma fração do custo e do tempo, com muito mais segurança e flexibilidade."
Mas o melhor vem agora: de acordo com os pesquisadores, as casas feitas pela Countour Crafting podem ser até nove, isso mesmo, NOVE vezes mais resistentes que as casas comuns. Nos testes, as paredes criadas pela Countour Crafting resistiram 10 mil libras por polegada quadrada, enquanto a média de resistência de uma parede normal é de 3 mil libras. UAU!
Atualmente a Nasa banca essa pesquisa, que seria capaz de criar casas baratas para áreas de desabrigados.

"Construção é um trabalho perigoso", lembra Behrokh Khoshnevis, "mais do que mineração e agricultura. Cerca de 10 mil pessoas por anos morrem em projetos de construção."

Infelizmente, a tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento, e ainda não tem previsão de chegar ao mercado.
Mas enquanto isso, pense: gostaria de morar em uma casa feita por uma impressora?

Boa Noite!

Fonte: "Olhar Digital"

Boas Vindas!

Sejam bem vindos ao "Casa do Amanhã". Um Blog que irá abordar moradias em geral, especialmente (bem, muito especialmente) o futuro das nossas casas.

Este Blog faz parte de um projeto da 2ª Série do Senai de Brusque, para as aulas de Filosofia e Sociologia.
Dentro deste tema que nos foi definido iremos abordar outros temas relacionados, como por exemplo: Tecnologia, cultura, saúde, entre outros.

Em breve iremos começar as postagens, aguardem!
 
Por: Luiz Felipe de Limas
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