Rural & Urbano: Habitações De "Mundos" Divergentes.

As Diferenças De Um Brasil

O espaço rural tem uma forma de trabalho totalmente diferenciado do espaço urbano. E hoje quando pesquisei sobre o modo que esse espaço é visto pelo governo Brasileiro, me impressionei em o quanto houve uma melhoria de investimentos nessa área.
A forma de habitação do espaço rural é muito conhecida por vilas rurais e até mesmo casas distantes umas das outras, por exemplo fazendas, sítios, etc.  E nesses espaços a economia e principais métodos de  trabalhos ganhos, são desenvolvidos  pela  Agricultura (cultivo de legumes, verduras e frutas) e a Pecuária (criação de animais para abate ou extração de leite, lã etc). Muitos dos moradores de vilas e fazendas vivem em situações precárias e ate mesmo com falta de água e luz. Mas de acordo com uma pesquisa feita por mim, Serão investidos R$ 940 mil pelos governos estadual, federal e municipal dentro do programa Minha Casa Minha Vida, em áreas rurais. Nestes investimentos estão incluídos benefícios mensais e até empréstimos do governo para famílias de meios rurais.
Na minha opinião  eu acredito que sim, o governo tem sim melhorado seus métodos de investimentos para um Brasil melhor, mas creio que ainda há muito a melhorar, muito a investir, muito a mudar.
E na área urbana? O governo tem melhorado seus métodos de investimentos assim como no meio rural?
No meio rural sabemos que a paisagem é mais ou menos marcada pelos elementos do meio natural: a influência do solo, do clima, da declividade do relevo, a presença de água e vegetação. Já no espaço urbano, a população se concentra num espaço totalmente humanizado e dedica-se às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços.
No espaço urbano há uma economia muito diversificada, industrias de vários tipos de trabalho. Há uma população bem maior e diferente das áreas rurais as moradias são mais próximas  e modernizadas, com uma qualidade de vida melhor e mais oportunidades de trabalho e estudos. Mas claro, o meio urbano tem lá suas desvantagens em ser habitado, pois existe um grau de poluição bem maior, e o governo não tem investido tanto para mudar isto.
Muitos migram de suas vilas rurais, para cidades grandes e populosas em busca de novas oportunidades de vida. Mas ao ver que não há muitos benefícios em se viver em lugares com mais industrias e menos investimentos do governo, retornam a suas antigas vilas com o interesse de crescer no meio rural.

Housing First: Um exemplo a se seguir?

Um problema claro no cenário urbano, e algo que o nosso governo deveria tratar com mais atenção, é o caso dos moradores de rua.Mas como nosso governo deveria agir? 
O Governo americano e ONGs investem grandes somas em programas que dão moradia, em vez de abrigo temporário, aos sem-teto. Veteranos de guerra, ex-drogados e doentes mentais recebem apoio para reintegração à vida comum, e o país vê queda no número de pessoas em situação de rua, apesar da crise econômica. É o Housing First.
Desde 2010, o Departamento de Habitação do governo americano tem investido US$ 2 bilhões (cerca de R$ 4,7 bi) por ano para o pagamento de aluguel e programas de "habitação social” organizados por centenas de ONGs pelo país. Entre 2007 e 2013, a taxa de pessoas morando nas ruas diminuiu cerca de 23%.
Cerca de 215 mil pessoas moram em casas ou construções abandonadas, bancos de praça ou debaixo das pontes, e dessas pessoas, 100 mil são os chamados “casos crônicos”.  É para eles que 50% do orçamento do para a habitação de “pessoas com necessidades especiais” é direcionado. Destes 100 mil casos crônicos, cerca de 60% são viciados em drogas ou álcool, e 40% possuem algum problema mental. Sabendo disso, é inviável simplesmente alugar um apartamento e jogar lá uma pessoa com histórico de dependência de drogas ou uma pessoa que não possui limites de uma vida em condomínio.  Mas por outro lado, deixar estas pessoas morando na rua também não é a melhor opção. A primeira alternativa sempre é um risco, mas a segunda é sem dúvida sempre pior.
Ongs e prefeituras americanas têm procurado corretores de imóveis com certo nível de senso social para conseguir contratos generosos ou certa paciência inicial com os ex-moradores de rua, afinal, muitos deles perderam totalmente o contato com seus parentes e amigos, e é um processo longo até recuperarem este círculo, afinal não basta apenas alugar ou comprar um imóvel para um morador de rua e deixa-lo lá necessário também um curso intensivo de como voltar à vida comum
Postado por: Luiz Felipe de LimasEmmanuel Áureo SiegelKelli Caroline

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